No jardim de Clara de Assis
- Ruan Fernandes da Silva

- 18 de ago.
- 13 min de leitura
Atualizado: 23 de ago.
"No jardim de Clara de Assis, todas as rosas são bem-vindas"

Introdução
Há jardins que florescem na terra e há jardins que florescem na alma. Clara de Assis cultivou ambos — com mãos serenas, pés descalços e coração entregue a um amor que tudo acolhe. Sua vida, entrelaçada com a de Francisco, é uma oferenda silenciosa à simplicidade, à humildade e ao profundo acolhimento humano e espiritual. O “jardim de Clara” não é feito de muros ou cercas, mas de portas abertas: ali, cada rosa representa uma vida, uma alma que busca amparo, consolo ou apenas um lugar onde possa florescer.
Inspirada nos ventos suaves da pobreza evangélica e na brisa leve da compaixão, Clara construiu — com Francisco — um caminho alternativo ao poder e à glória do mundo medieval. Um caminho onde cada pessoa, independentemente de sua origem ou feridas, pudesse ser recebida como criação divina. Este artigo deseja caminhar por esse jardim — não como quem visita um relicário distante, mas como quem aprende a plantar, a regar, a acolher. Porque nos dias de hoje, em meio ao ruído e à pressa, talvez o que mais precisamos seja redescobrir esse recanto onde toda rosa é bem-vinda.
1. A flor da simplicidade: a vida como leveza essencial

Clara de Assis, nascida em 1194 em uma família nobre de Assis, poderia ter seguido os passos esperados de uma jovem aristocrata: o casamento, os títulos, a estabilidade material. Mas o Evangelho que inflamava o coração de Francisco também tocou o dela com intensidade inegociável. Aos 18 anos, Clara deixou o conforto de sua casa para abraçar uma vida radicalmente simples, guiada pela confiança plena em Deus. Foi no despojamento que ela encontrou sua verdadeira identidade.
A simplicidade, para Clara, não era renúncia vazia ou sofrimento por si mesmo. Era um modo de viver a liberdade interior — uma recusa delicada e firme às prisões do ego, do acúmulo e da vaidade. Em suas cartas a Inês de Praga, Clara transmite com ternura essa sabedoria espiritual: viver com pouco, para amar muito. Libertar-se do excesso, para que o coração seja morada de Deus e abrigo para o próximo.
No jardim de Clara, a simplicidade é a terra fértil onde as virtudes florescem. Nada é mais belo, para ela, do que uma vida leve, transparente e verdadeira. E ao olharmos para o mundo atual, sufocado por consumos e aparências, somos convidados a colher essa flor e plantá-la em nossa própria vida. Reduzir o supérfluo para que o essencial — o amor, a escuta, o cuidado — possa crescer.
2. A humildade que se ajoelha diante da vida
❝Abraça a Cristo pobre como tua única de esperança. Olha sem cessar para o espelho da eternidade, contempla sua humildade e pobreza, e deixa-te moldar por Ele.❞ — Carta a Inês de Praga (3ª carta)

A humildade de Clara de Assis não era apenas uma postura discreta diante do mundo — era um modo de estar profundamente inserida no mistério da vida. Ao escolher o caminho da pobreza e da clausura, Clara não se isolou por desprezo ao mundo, mas para mergulhar mais intensamente na verdade do ser. Ela compreendia que a grandeza da alma se revela na pequenez das atitudes, no silêncio que escuta, nas mãos que servem.
Inspirada por Francisco, Clara via a criação inteira como reflexo da bondade de Deus. E, por isso, sentia-se irmã de todas as criaturas — não por sentimentalismo, mas por uma humildade radical: o reconhecimento de que todos partilhamos a mesma origem e a mesma fragilidade. A humildade para ela não era subserviência, mas consciência. Sabia-se pequena diante de Deus, e justamente por isso, sentia-se chamada a cuidar com reverência de tudo que é vida.

Há uma força escondida na humildade que Clara viveu. Uma força que não grita, mas transforma. Ao lavar os pés de suas irmãs, ao compartilhar o pão, ao escutar com paciência, Clara ensinava com o próprio corpo que o caminho do Cristo é o caminho da descida. O mesmo Cristo que se abaixou para lavar os pés dos discípulos, abaixa-se também em Clara para erguer os caídos, consolar os cansados, dignificar os esquecidos.
Em tempos em que a arrogância e o individualismo parecem ser exaltados como virtudes, Clara nos devolve o valor do gesto humilde. Ela nos mostra que ajoelhar-se diante da vida — com reverência e não com medo — é abrir espaço para que a graça de Deus floresça em nós e através de nós. No jardim de Clara, cada flor é olhada com o mesmo carinho, porque nenhuma é maior ou menor: todas são dignas de cuidado.
3. Caridade viva: o amor que se faz gesto

Para Clara de Assis, a caridade não era uma virtude abstrata ou um ideal inalcançável — era o coração pulsante da vida cristã. Amar, para ela, era verbo que exigia movimento, presença e gesto concreto. A caridade vivida por Clara se expressava no cuidado diário, no serviço humilde às irmãs enfermas, no acolhimento silencioso de quem buscava consolo no Mosteiro de São Damião. Era o amor de Cristo tornado pão, abrigo e toque.
Clara compreendia que a caridade verdadeira nasce da compaixão — essa capacidade de sentir com o outro, de mergulhar na dor alheia sem julgamentos, apenas com ternura. Seu amor pelos pobres, pelos doentes, pelos abandonados, não era uma obrigação moral, mas uma resposta espontânea ao Evangelho. Viver a caridade era viver o Cristo crucificado e ressuscitado em cada pessoa que cruzava seu caminho.
Ela mesma dizia: “Ama a pobreza e este manto precioso te envolverá. Ama o Cristo pobre acima de todas as coisas e ninguém te arrebatará o prêmio eterno.” Nesse amor que desce até o chão, que se curva, que se doa, está o fundamento da vida de Clara. Não era a teologia da caridade apenas em palavras, mas em atitudes visíveis: partilhar o que se tem, escutar o que não é dito, estar presente com inteireza.

Nos tempos atuais, quando a caridade muitas vezes é confundida com assistencialismo vazio ou com um dever pontual, Clara nos convida a redescobrir a sua essência evangélica: a caridade como estilo de vida. No jardim de Clara, a caridade é como o perfume das flores: não se vê, mas se sente — e transforma o ambiente. Amar é perfumar o outro com a bondade que emana de Deus. E isso começa no cotidiano, nas pequenas escolhas, na escuta atenta, no sorriso oferecido, no perdão silencioso.
Quem caminha nesse jardim é chamado a ser sinal do amor de Deus onde estiver. E isso só é possível quando a caridade deixa de ser conceito e se torna gesto, corpo, vida.
4. O acolhimento como forma de evangelho

Em uma época marcada por exclusões sociais, rígidas estruturas de classe e marginalização das mulheres, Clara de Assis fez de sua vida um espaço de acolhimento radical — onde o Evangelho deixava de ser apenas palavra e se tornava casa. O Mosteiro de São Damião, onde Clara viveu por mais de quatro décadas, não era apenas um espaço de clausura, mas um verdadeiro refúgio espiritual, onde as feridas humanas encontravam descanso e onde cada pessoa era recebida como imagem viva de Cristo.
O acolhimento, para Clara, não significava apenas abrir as portas físicas do convento, mas sobretudo escancarar as portas do coração. Ela compreendia que toda vida humana carrega um sagrado — e por isso, merece ser recebida com dignidade, escuta e compaixão. O outro, em sua dor e em sua beleza, era sempre bem-vindo. Sua prática de acolher não fazia distinção entre merecedores e não merecedores. No jardim de Clara, todas as rosas são bem-vindas — com espinhos, com pétalas frágeis, com histórias quebradas.

Essa forma de evangelizar por meio do acolhimento talvez seja uma das expressões mais profundas de sua espiritualidade. O amor vivido como hospitalidade do espírito, onde o outro é aceito como é, não como esperamos que seja. Essa postura de Clara nos desafia hoje, em tempos de polarizações, preconceitos e indiferença, a redescobrir o cristianismo como encontro e não como julgamento.
Acolher é evangelizar sem gritar, sem exigir, sem impor. É fazer do olhar um lugar de descanso, do gesto uma cura, do silêncio uma escuta. Acolher, como fazia Clara, é permitir que o outro floresça no seu tempo, sem pressa, sem cobrança. É criar um solo fértil de confiança e amor para que a graça de Deus possa agir.
E talvez essa seja a mais profunda beleza do jardim de Clara: um lugar onde ninguém precisa provar seu valor para ser amado. Onde não se pergunta de onde a pessoa veio, mas para onde ela pode crescer. Onde a fragilidade não é condenada, mas abraçada. Porque para Clara — e para o Cristo que ela seguiu — toda vida é digna de florescer.
5. Clara e Francisco: irmandade que cura

A história de Clara de Assis não pode ser contada sem o brilho sereno da presença de Francisco. E, da mesma forma, Francisco não seria o mesmo sem o espelho puro da alma de Clara. A relação entre os dois não foi de dependência, mas de profunda comunhão espiritual — uma irmandade que ultrapassava os limites do tempo, do gênero e das estruturas sociais. Eles se reconheceram não por aparência ou palavras, mas por afinidade de espírito: ambos desejavam viver o Evangelho em sua nudez mais pura.
❝O homem vale o que é diante de Deus, e nada mais.❞ — Fioretti di San Francesco (As Florezinhas de São Francisco)

Francisco foi quem primeiro apontou o caminho da pobreza evangélica, da simplicidade radical e do amor às criaturas.
❝Louvado sejas, meu Senhor, com todas as tuas criaturas, especialmente o irmão Sol... pela irmã Lua e as estrelas... pelo irmão Vento... pela irmã Água... pelo irmão Fogo... pela nossa irmã, a mãe Terra.❞ — Cântico das Criaturas (Cântico do Irmão Sol)

❝Ama com todo o teu ser Aquele que por teu amor se entregou totalmente.❞
— Carta a Inês de Praga (4ª carta)
Clara, com sua força interior silenciosa, foi quem sustentou esse ideal no silêncio do claustro, dia após dia, com a fidelidade que brota do amor profundo.
Ele foi o trovador da liberdade, ela, a guardiã do amor. Ele caminhava pelas estradas da Úmbria, pregando com os pés; ela, do mosteiro, pregava com a vida, com o olhar, com a oração incessante.
❝Clara pregava mais com os olhos do que com palavras.❞
— Do Processo de Canonização (testemunho das irmãs)

A beleza dessa amizade espiritual reside na reciprocidade sem possessão, no respeito sem controle, na liberdade sem separação. Clara e Francisco se apoiaram sem se apagar, se escutaram sem se dominar, se inspiraram sem se confundir. Eram dois ramos da mesma árvore — diferentes, mas alimentados pela mesma raiz do Evangelho.
Essa irmandade nos ensina que o verdadeiro encontro entre pessoas acontece quando há espaço para o crescimento mútuo. Não é preciso aprisionar o outro para ser amado. Clara e Francisco viveram uma comunhão que curava, porque brotava do desejo comum de servir a Deus nos pobres, nos doentes, nos excluídos. Eles descobriram que, quando o amor é puro, ele não exige, apenas transborda.
❝Quando o coração ama verdadeiramente, não se cansa nem se apaga, mas se inflama.❞ — Pensamentos atribuídos a Clara pelas irmãs clarissas
No jardim de Clara, essa amizade com Francisco é uma fonte de inspiração. Mostra-nos que é possível caminhar juntos, mesmo em rotas diferentes, quando o horizonte é o mesmo. E mais: ensina-nos que o amor que cura é aquele que respeita o mistério do outro, que não exige frutos imediatos, mas cultiva, com paciência e fé, a beleza única de cada rosa.
6. O jardim como espiritualidade prática
❝No jardim de Clara, o amor não gritava. Ele florescia em silêncio.❞
— Ensinamentos de Clara de Assis pelas irmãs clarissas

O jardim de Clara de Assis não é uma metáfora romântica — é uma realidade espiritual construída com gestos cotidianos, escolhas conscientes e amor persistente. É uma espiritualidade que floresce não apenas nas orações, mas na forma como se lava uma ferida, como se divide o pão, como se ouve uma irmã em silêncio. Para Clara, espiritualidade não era fuga do mundo, mas modo de estar no mundo com leveza, gratidão e reverência.

"Clara me viu chegar e não perguntou meu passado. Pegou minhas mãos sujas e cansadas e me colocou diante do pequeno canteiro de ervas. Disse apenas:
‘Aqui você pode começar de novo. A terra entende as dores antes mesmo que a boca as confesse.’
E assim foi. Eu comecei regando plantas — e fui sendo regada por um silêncio que curava." - Testemunho de uma clarissa
No Mosteiro de São Damião, Clara criou um espaço onde o Evangelho era vivido com os pés no chão e o coração voltado para o céu. A contemplação e a ação estavam unidas: rezar era também servir; adorar era também acolher. A vida simples das irmãs pobres de Santa Clara era um testemunho vivo de que a fé se encarna na rotina — e que a beleza do divino se revela nas pequenas coisas: na mesa partilhada, no trabalho feito com alegria, no cuidado com a natureza, no silêncio que escuta Deus e o próximo.

"Não sei quando comecei a sorrir de novo. Só sei que um dia, no meio da lavanda, ouvi meu coração dizer: “Sou amada.” E foi como colher uma flor que nasceu dentro de mim.” - Testemunho de uma irmã clarissa
Essa espiritualidade prática é profundamente atual. Em um mundo ansioso por resultados, por eficiência, por consumo e distrações constantes, Clara nos convida a um ritmo diferente: o ritmo da escuta, da presença, da delicadeza. Ela nos lembra que cada ação, por mais simples que seja, pode ser sagrada se feita com amor e intenção. O modo como tratamos as pessoas, como cuidamos da casa, como respondemos às dificuldades — tudo isso é parte do jardim que cultivamos com a vida.
“Antes de vir para cá, eu queria servir a Deus fazendo grandes coisas. Eu sonhava com obras, discursos, conversões. Quando cheguei, Clara me deu uma enxada e disse: ‘Aqui servimos ao Cristo pobre não com pressa, mas com presença. Acalme seu coração, filha.’" - Testemunho de um clarissa.
No jardim de Clara, a espiritualidade não é espetáculo, mas serviço. Não é aparência, mas essência. E é justamente essa espiritualidade silenciosa e concreta que transforma vidas, porque toca o mais profundo da alma humana: o desejo de ser amado, de ser visto, de ser cuidado.
Viver no jardim de Clara é aceitar que a fé não precisa de grandes gestos para ser autêntica. Basta que ela seja vivida com verdade. É fazer do cotidiano um altar, das mãos instrumentos de paz, e do coração uma terra fértil onde Deus possa plantar suas flores de compaixão, humildade e amor.
7. Conclusão: Tornar-se rosa no jardim da acolhida

“Eu tinha perdido minha mãe. E perdi junto minha vontade de viver. Quando Clara me acolheu, ela não disse: ‘Seja forte’. Ela só sentou comigo, no jardim, e ficou ali. Em silêncio. Um dia, estávamos colhendo camomila, e comecei a chorar. Ela não disse para parar. Só me olhou com aqueles olhos de oração e disse:
‘As lágrimas também irrigam. O jardim do coração floresce quando não impedimos a chuva de cair.’
Foi nesse dia que comecei a entender o que era ser acolhida. Ser acolhida é não precisar esconder a dor. É ter alguém que rega com você, mesmo quando você não consegue levantar a cabeça.” - Testemunho de uma clarissa.
No jardim de Clara de Assis, todas as rosas são bem-vindas — e isso não é apenas uma bela metáfora, mas uma convocação profunda. É o chamado para que cada pessoa, com suas luzes e sombras, com suas histórias e cicatrizes, encontre um lugar de acolhida, de repouso e de renovação. Clara, com sua vida silenciosa e luminosa, nos convida a sermos parte desse jardim — não apenas como visitantes, mas como cultivadores.
“vaso de humildade, armário de castidade, ardor da caridade, doçura da bondade, ... prestimosa para se compadecer, discreta para se calar; madura no silêncio.”
Ser rosa no jardim de Clara é aceitar que somos únicos, frágeis, mas infinitamente amados por Deus. É compreender que nosso valor não está no que possuímos ou aparentamos, mas no que somos diante do mistério do amor divino. E, acima de tudo, é acolher também as outras rosas ao nosso redor — com suas diferenças, com seus espinhos, com sua beleza.
Segundo a Bula de Canonização, Santa Clara foi descrita como quem:
“plantou e cultivou no campo da fé a vinha da pobreza, da qual se colhem frutos de salvação, abundantes e ricos. Ela fez no terreno da Igreja o jardim da humildade, formada pela falta de muitas coisas, em que se colhe uma grande variedade de virtudes.”
A vida de Clara nos ensina que espiritualidade não é um privilégio dos fortes, dos puros ou dos preparados. Pelo contrário: é um caminho para os que se sabem pequenos, necessitados e desejosos de florescer. Sua humildade nos desarma, sua simplicidade nos inspira, sua caridade nos move. Ela fez de sua vida um jardim onde o Evangelho não era apenas anunciado, mas encarnado — um lugar onde o amor se tornava lar.
Hoje, mais do que nunca, somos chamados a plantar esse jardim onde estivermos. Em nossas famílias, comunidades, trabalhos, relações. Somos chamados a viver a fé com delicadeza, com coragem e com ternura. A praticar a simplicidade que liberta, a humildade que acolhe, a caridade que cura. A transformar nossos espaços em refúgios de paz, nossos gestos em sementes de esperança, e nossas palavras em fontes de consolo.

Clara de Assis continua a nos ensinar — não com teorias, mas com a beleza de uma vida entregue por amor. Que possamos aprender com ela a sermos também jardim. Que o outro, ao se aproximar de nós, encontre descanso, acolhida e flor. Porque no jardim de Clara, onde todas as rosas são bem-vindas, aprendemos que toda vida, ao ser amada, floresce.
No Jardim de Clara, o acolhimento não é um gesto pontual — é um modo de viver. Cada irmã é uma flor diferente, com histórias, dores e tempos únicos. Ali, o semear é diário:
Semear paciência com quem ainda não floresceu.
Semear escuta onde antes havia silêncio duro.
Semear beleza mesmo entre as pedras.
E, sobretudo, semear dentro o amor que se aprende cuidando do outro.
❝O coração que ama aprende a cultivar. E quem cultiva com amor, sempre será colhido por Deus.❞ — Frase do Cantinho dos Anciãos inspirada na Espiritualidade do Jardim de Clara de Assis
Paz e Bem a todas as Clarissas e a todos os Franciscanos, em Cristo nosso Senhor!
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Amor, Luz e Paz Sempre!
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Ruan Fernandes
Equipe Cantinho dos Anciãos
Referências:
CLARA DE ASSIS. Cartas a Inês de Praga. Tradução de Frei Alberto Beckhäuser. São Paulo: Vozes, 2006.
CLARA DE ASSIS. Testamento de Santa Clara. In: Fontes Clarianas. São Paulo: Vozes, 2006.
FRANCISCO DE ASSIS. Escritos de São Francisco de Assis. Tradução de Frei Fernando Domingues. Petrópolis: Vozes, 2001.
FRANCISCO DE ASSIS. Carta aos Fiéis; Regra Não Bulada; Cântico das Criaturas. In: Fontes Franciscanas. São Paulo: Vozes, 2006.
FREI ALBERTO BECKHÄUSER (Org.). Fontes Franciscanas e Clarianas: Escritos e documentos sobre São Francisco e Santa Clara de Assis. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2006.
JOÃO PAULO II. Carta Apostólica para o VIII Centenário de Santa Clara de Assis. Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, 1993.




Que texto bonito e cheio de alma! A forma como você falou de Santa Clara de Assis e desse "jardim" que acolhe todas as rosas me tocou de verdade. Dá uma sensação de respiro, sabe? Como se fosse possível viver com mais leveza, sem precisar ser perfeito o tempo todo. É inspirador pensar que existe espaço pra todo mundo florescer, do seu jeito e no seu tempo.