Da Canção em versos Avé Fátima, do poeta português, Afonso Lopes Vieira, publicada de forma anônima, inicialmente, em 1929, para a melodia, composta pelo bispo de Leiria, Dom José Alves Correia da Silva, que tornou-se mundialmente conhecida como A Treze de Maio. 

Avé de Fátima foi pensada como um Hino de Fátima, escrita em agradecimento pela conclusão de uma pequena capela em homenagem à Virgem de Fátima na casa do poeta Lopes Vieira. Pouco tempo depois, se tornou em Portugal uma canção católica popular em honra de Nossa Senhora de Fátima. Todavia, a canção estava destinada a uma dimensão ainda maior. Após ser publicada em 13 de setembro de 1929, no periódico Voz de Fátima, pelo poeta Lopes Vieira, que esteve presente durante os eventos que se tornariam conhecidos como Milagre do Sol, a canção escrita em dez estrofes ganharia, uma melodia de seis estrofes, que contaria a história e ao mesmo alcançaria os corações dos marianos em todo o mundo, A Treze de Maio. Uma música em melodia doce e suave, escrita por iniciativa do então bispo de Leiria, Dom José Alves Correia da Silva, que dedica sua vida e trabalho a restaurar e restruturar a Diocese de Leiria, em janeiro de 1918, assim que entra na Diocese. Em 1920 encomenda a primeira escultura de Nossa Senhora da Fátima feita pelo santeiro José Ferreira Thedim e começa, também, o maior legado em nome de Nossa Senhora de Fátima, o Santuário de Fátima, bem como, o início da construção da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, autorizando oficialmente o culto de Nossa Senhora, por provisão de 13 de outubro de 1930.